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A Bahia se despede do escultor e artista visual Tatti Moreno
O artista morreu nesta quarta-feira (13) aos 77 anos em Salvador
Vai ser velado nesta quinta-feira (14) às 11h30 no Cemitério Jardim da Saudade, o corpo do escultor e artista visual Tatti Moreno, autor de importantes obras espalhadas por Salvador, como os Orixás Flutuantes, no Dique do Tororó, as estátuas dos escritores Jorge Amado e Zélia Gattai com o cachorro Fadu, na Praça de Santana, no Rio Vermelho, A Iemanjá no Largo da Cira, no mesmo bairro, a escultura de Mãe Stella de Oxóssi, na avenida que leva seu nome, em Stella Maris, entre tantas outras que marcam a identidade cultural da capital baiana e se transformaram e famosos cartões postais da cidade.
Fora da Bahia, o artista deixou sua marca com trabalhos no Lago Paranoá, em Brasília; nos jardins da Estação Tucuruvi, no Metrô de São Paulo; e um Cristo Redentor de tamanho similar ao original do Rio de Janeiro, em Lima, no Peru.
Uma trajetória de sucesso dentro e fora do Brasil
Octavio de Castro Moreno Filho nasceu em 1945 e começou na escultura aos 12 anos, fazendo bonecos de arame, cola e sucata. Estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e teve entre os mestres, o também artista Mario Cravo Júnior. A partir de então, passou a fazer composições em latão, aço inoxidável e alumínio. Em 1970 realizou sua primeira exposição em Salvador. Ao longo de uma trajetória vitoriosa levou sua arte para várias capitais brasileiras e países como França, Portugal e Holanda.
Algumas das importantes obras de Tatti Moreno, em Salvador