Diversidade sonora do Nordeste no 6º Festival Radioca

No primeiro dia do 6º Festival Radioca a música popular feita no Nordeste deu o tom. Neste sábado (12) o evento acolheu em seus dois palcos, na Fábrica Cultural, no bairro da Ribeira, em Salvador, seis shows de artistas e bandas da região, num dia de diversidade, belas performances e plateia animada.

A programação começou com a baiana Ana Barroso com o repertório de seu primeiro disco, “Cisco no Olho” (2021), e impressionou o público com uma beleza da voz, desenvoltura em palco. Alta dose de emoção quando fez uma homenagem à Gal Costa, uma de suas referências, cantando “Minha voz, minha vida”. Em seguida, A Trupe Poligodélica, com raízes no Vale do São Francisco, entre Bahia e Pernambuco, mostrou sua sonoridade influenciada por várias vertentes da música popular e pitadas de psicodelia. De Natal, no Rio Grande do Norte, Luísa e os Alquimistas botaram o povo para dançar em sua estreia em Salvador. Com o recém-lançado álbum “Elixir”, mostraram sua música pop, com batidão eletrônico misturado com dub, dancehall, reggaeton, rap, zouk e R&B.

Depois foi a vez de Alessandra Leão. A pernambucana apresentou seu mais recente disco, “ACESA” (2021). Com formação percussiva, pontuada por sintetizadores e programações pensados a partir das cirandas e do maracatu.

A Bahia trouxe ainda o Ilê Aiyê. O Radioca sempre inclui em sua curadoria um nome de referência essencial para a música brasileira, dividindo espaço com novidades muitas vezes por ele influenciadas. Fechou o line up, o pernambucano Otto com show baseado no sétimo álbum do artista, “Canicule Sauvage” (2022).

Moderna e dançante música nordestina no Festival Radioca

Atrações do último dia do Festival Radioca

Neste domingo (13) novamente a partir das 14h30, o 6º Festival Radioca tem seu segundo e último dia, com shows de Russo Passapusso e Antonio Carlos & Jocafi, Zé Manoel, Mariana Aydar, Bixarte, Ana Frango Elétrico e BAGUM & Vandal . Ingressos estão à venda em www.ingressolive.com/6o-festival-radioca.